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Estagiários de escolas municipais aguardam pagamento há um mês: “É uma questão de respeito e compromisso”

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Um grupo de estagiários das áreas de Pedagogia e Psicopedagogia da FACHUSC, que atua no cuidado de crianças atípicas em escolas municipais, está há um mês sem receber o pagamento das bolsas referentes ao trabalho realizado. O motivo alegado pela administração municipal é a necessidade de todos os estagiários entregarem suas contas bancárias para que os valores sejam processados.

No entanto, muitos dos jovens discordam da exigência e consideram que a demora no pagamento demonstra falta de respeito e compromisso com aqueles que já estão exercendo suas funções.

“Estamos dedicando nosso tempo e energia para cuidar de crianças que necessitam de atenção especial. É injusto não receber pelo nosso trabalho por um motivo que consideramos desnecessário. A conta bancária é um dado pessoal, e o pagamento deveria ser feito independentemente disso”, desabafa uma das estagiárias, que preferiu não se identificar.

A situação tem gerado insatisfação entre os estagiários, que desempenham um papel essencial no apoio às crianças e professores.

“Nosso trabalho exige paciência e dedicação. É frustrante não ser remunerado pelo que já fizemos, ainda mais sabendo que a demora pode afetar o sustento de muitos colegas”, afirma outro estudante.

Prefeitura justifica, mas estagiários não concordam

Em resposta, a administração municipal informou que os pagamentos só poderão ser efetuados quando todos os estagiários entregarem seus dados bancários, garantindo que o processo ocorra de forma “correta e transparente”.

Entretanto, os estudantes argumentam que essa exigência prejudica aqueles que já cumpriram suas obrigações.

“Quem já trabalhou deveria receber, independentemente da situação dos outros. Não é justo que fiquemos esperando indefinidamente. Queremos apenas o que nos é de direito”, reforça uma das jovens.

A comunidade escolar também acompanha o caso com preocupação, uma vez que os estagiários desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das crianças atípicas.

O impasse segue sem solução, e os estudantes esperam que a administração municipal reconsidere os procedimentos e agilize os pagamentos, garantindo que seu trabalho seja reconhecido e valorizado de forma justa.

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