Salgueiro
Estudantes denunciam tratamento abusivo na EREM Carlos Pena Filho: ‘Somos tratados como presos’

Alunos da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Carlos Pena Filho, em Salgueiro, estão denunciando o que classificam como um regime de controle abusivo por parte da gestão escolar. Segundo relatos enviados à nossa equipe, os estudantes afirmam estar sendo tratados com rigidez extrema, tendo direitos básicos restringidos dentro da instituição.
Trancados e sem descanso
Um dos principais pontos de reclamação é o bloqueio das salas durante o horário do almoço, obrigando os alunos a permanecerem em áreas abertas, muitas vezes sob forte calor. “No único horário que temos para descansar, somos obrigados a ficar na quadra, onde o calor é insuportável”, denuncia um estudante.
Além disso, os alunos relatam que não podem deixar a escola mesmo quando estão doentes. “A diretora debocha da situação dos alunos e não autoriza a saída”, diz um dos relatos anônimos.
Restrições até no banheiro
Outro ponto grave das denúncias é a proibição do uso do banheiro em determinados horários, forçando os alunos a segurar suas necessidades. “As meninas passam por situações humilhantes, principalmente durante o período menstrual. Se sujamos a roupa, ouvimos que isso ‘poderia ser evitado’, mas menstruação não se evita”, afirmou uma estudante.
Punições severas e humilhações
Os estudantes também relatam punições constrangedoras para quem chega atrasado, como ficar no sol cantando o Hino Nacional. “Se tiver alguém na sombra, ninguém pode entrar. Todos precisam ficar no sol até que a gestão autorize a entrada”, revelou um aluno.
Além disso, segundo os relatos, qualquer tentativa de diálogo com a gestão é tratada com desdém e deboche. “Quando tentamos questionar as regras, somos levados a pagode e ironizados”, disse um estudante.
Revolta e pedido de mudanças
Diante dessas situações, os alunos estão se mobilizando e usando as redes sociais para denunciar o caso. Eles pedem providências urgentes e mais respeito aos seus direitos. “Não somos de ferro! Não somos robôs! Queremos os nossos direitos!”, diz um dos textos compartilhados pelos estudantes.
Da redação do Salgueiro Online